31 maio 2018

Resumindo

Pois, não vi o jogo, ontem. Pelas informações e comentários, perdi absolutamente nada. Continua sem fazer gol e a nova onda do imperador é que "encontraram o jeito de parar o time": jogar retrancado, fechadinho, enchendo o meio de jogador e parando o time por ali. E dane-se que o Ceará não tenha jogado retrancado, ao contrário, tenha encarado de frente, saindo para o jogo, atacando COM ATÉ NOVE JOGADORES, e o Grêmio tenha empatado com eles (quem venceu o Ceará foi O ÉVERTON! O GRÊMIO empatou!).
Então, repetindo que não vi o jogo de ontem e, portanto, essa opinião é do que vi até o jogo contra o Ceará, vou dizer que o Grêmio é um time COMUM, que vira um grande time QUANDO O ARTHUR ESTÁ EM CAMPO! E enquanto isso não for entendido, vamos continuar nessa lenga-lenga, discutindo o acessório e deixando de lado o principal.
Maicon deixa o time LENTO, porque não tem mais bala para dar velocidade a ele, pela idade e pelo biotipo. E essa lentidão torna o time burocrático, trocador de passes certos mas infrutíferos, que o levam do nada ao lugar algum. Ramiro não infiltra, Luan não tem com quem dividir a criação e Éverton fica sozinho, tentando resolver o jogo em mais uma tirada da cartola. Quem diria que iríamos voltar aos tempos em que ver o Gajardo em campo daria saudades do Pará Burro do Shrek. Porque dá saudades do Jael ver o André em campo!
Quando voltar Arthur, volta o Grêmio que "encanta o Brasil". E passamos a rezar para que, daqui ao final do ano, ele não vá para o Barcelona, não seja poupado, não seja suspenso e não se lesione... Não necessariamente nessa ordem.
E a coisa é simples assim.

13 comentários:

  1. Pior que estou achando mesmo é que está acabando ou acabou o gás da Coca.

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  2. Acho que tem que trazer o Espinosa de volta ao menos para ajudar nas substituições depois do intervalo

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  3. Quanto às substituições, em todo o caso precisa destacar que se não se tem melhores opções isso tem DOIS culpados.
    Um, o próprio treineiro, que se recusa a dar chance para guri. Se não tivesse dado de bocão queimando o Transição publicamente e se fosse mais honesto, ele poderia agora ter mais umas 3, 4, 5 opções, talvez até mais. Antes que analfas funcionais venham lavrando terra, estou falando OPÇÕES e não TITULARIDADE ABSOLUTA, irrevogável e imprescindível [para usar um termo tão ao gosto de alguns].
    O segundo, o Bolzan honestão e suas contratações de jogador baratinho, refuguinho que vai dar certo porque em 95 deu certo com o Jardel.
    Aí resulta nisso, os reservas do Grêmio são o time do cassino, só tem aposta

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    1. A estas alturas nem é defender os refuguinhos do "turco", mas a culpa é toda do gênio, que botou fora base muito boa...

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  4. Quando é que vão treinar cobrança e aproveitamento de escanteio? Porque se tem retranca, taí uma opção, né seu Renato?

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  5. Ontem a culpa não foi do juiz. Nem do gramado, aquele gramado ruim que desliza apenas sob os pés dos jogadores do Grêmio.
    A culpa foi da bola. Claro, a bola que O GRÊMIO usava a cada jogada [quando o Flu pegava a bola, o juiz parava o jogo e dava uma bola boa para eles]. Essa bola que usamos era mais leve do que as outras e subia a cada vez que nossos jogadores chutavam. Uma sacanagem...

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  6. O Flu jogou tão retrancado que tiveram o mesmo número de oportunidades BOAS que nós. Com direito ao tal Pedro errando em bola, senão...

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  7. Como todo mundo já descobriu como parar o Grêmio, segundo nosso técnico, e como portanto ele não dá indícios de que vá descobrir [sem a ajuda do Espinosa] como parar os times que nos param, era bom começar a contar os pontos. Acho que faltam 32. Ou seriam 33?

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  8. O Brasileirão já foi. Estamos atrás até de time de Série B. Dependendo do resultado da CB contra o time do treineiro, acho que o Renato é capaz de pedir o boné. Era bom já começar a monitorar o mercado, o SULAMERICANO!

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  9. O Grêmio não tem articulador, Luan é óbvio demais para merecer ser chamado disso (para não dizer burro demais.) E nem precisa disso. Centralização de neurônios é uma fragilidade, vejo dessa forma, assim como a centralização de poder ofensivo, que existe em Everton. Todos precisam saber passar e descobrir o companheiro desmarcado. Da mesma forma, se o time só tem um atacante de valor se cria uma dependência tal que a eventual ausência causa maior estrago do que um time acostumado à falta de qualidade no setor. Da mesma forma, volantes devem saber não apenas criar, mas também entrar na área e fazer gols! Mais do que há décadas atrás.

    A articulação sempre foi, desde o ano passado, desde Bolaños, na troca intensa e agressiva de passes, com os jogadores todos se movimentando, se aproximando, o que fazia buracos nas defesas que ficavam o tempo todo sendo balançadas e "estressadas" de um lado a outro e perdiam a coesão, e afrouxavam a marcação, deixando um cara a ser pifado claro até para um Ramiro, que abria defesas tanto quanto Luan, Rocha, Barrios, os laterais e volantes, todos cresciam e "pifavam". Os muitos que tinham iniciativa de se descolarem das marcações tinham a sua bola, na área inclusive. Mas hoje ninguém, exceto Everton e Arthur, tem ideia do que fazer com a bola antes de a receber e noto uma acomodação no time às vezes. Só os dois não foram contaminados com a passividade ou preguiça. Se o Grêmio for um corpo coletivo mais consonante com esses dois já aumenta muito sua competitividade, mas como não é coisa natural, precisa de "jogos especiais", tipo mata-mata, precisa da corda esticada. No Brasileirão vai vacilar muito ainda, não tem futuro sem reforços de verdade - embora o título, seja para quem for, dependerá em parte do desempenho dos rivais nas outras competições.

    Muita posse de bola pode significar qualidade para alguns times, mas para o caso do Grêmio atual muita posse vem de limitação técnica e tática: se acelerarem a execução erram, logo se mantém lentos, ontem ficou claro de novo isso, dão de canela se jogarem mais rápido. Time com qualidade troca passes mais incisivos, dão "tiros" no pé do companheiro, que tem domínio de bola rápido para logo dar um outro tiro firme, rasteiro, redondo e certeiro. E seguir assim, mas no Grêmio isso não se sustenta, falta qualidade para implementar em alto nivel uma forma de jogar que procurou. Muita lerdeza e/ou ruindade obriga a dominar mais devagar e ser mais óbvio, pensam três vezes em quem passar a bola, hesitam. Ou arriscam e erram. Então, por conveniência, ficam no tico-tico inútil longe do "fedor", para o lado, para o campo limpo, para trás, onde o adversário não está, no espaço onde o adversário não teve interesse em ocupar e não quis ocupar. É mais fácil para jogadores passivos, ruins e frouxos assim: todos lavam as mãos da responsabilidade de definir coisas, porque sabem de suas limitações e ninguém se compromete, exceto dois atualmente: Arthur e Everton. Falta uma liderança técnica (o oba-oba do treineiro Burro com Sorte já desbotou) que levem todos para cima, que saiam todos juntos da acomodação, como aqueles bandos de animais que não saem do lugar mas quando algum sai se vão todos, seja para fuga ou ataque. É um time inseguro, deixou de ser vibrante. Do meio para frente, tirando Everton e Arthur é tudo japonês que, sozinhos num time acertado, fariam bem o seu trabalho, não comprometeriam, mas para pensar em ser campeão o Grêmio provavelmente precisaria de mais do que isso, precisaria se reforçar...

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  10. Mas não terá tais reforços de verdade porque é um clube cronicamente pobre, é gerido de modo a vender o almoço para comprar a janta, não veem longe, só pensam em futebol, não investem em estrutura de quadro social, por exemplo. Vem uma crise e se perde metade dos sócios, que só tem "vale-jogo", sendo a mensalidade a "recarga do cartão", numa analogia com vale transporte. Há clubes, poucos (de futebol profissional ou não) que tem sócios que torcem para outros clubes, mas são "presos" pela natação, por uma arte marcial, diversas atividades sociais, artísticas, esportivas, etc, que o clube para o qual torce não dá. O quanto um clube agrega de gente determina quase todo o tamanho do clube, inclusive como clube de futebol. O Grêmio aguenta 7 ou 8 milhões de folha, pois só aguentará mais que isso (o que reflete em time) se institucionalmente e materialmente crescer. Nenhuma venda vai tornar o clube mais rico, isso não é receita ordinária, não existe "pecuária de jogador". A outra alternativa é diminuir o desperdício: desses 7 ou 8 milhões deve ter de retorno 5 milhões, isto é, entre 60% e 70% dando retorno, o resto vai para gastos que poderiam ser enxugados, como refugos. Por isso um time argentino que gaste de folha uns 4 ou 5 milhões pode peitar um time do brasil que gaste mais, se esse gasto a mais for para o ralo, se o time argentino tiver um mais alto percentual de retorno. Esperar ficar mais rico com prêmios e vendas (mal feitas, quase sempre) é como esperar que uma represa seca se recupere com uma tempestade esporádica e fora das nascentes, não vai. Da mesma forma, a Crefisa não enriquecerá o Palmeiras, como a Parmalat não o fez: é só uma muleta financeira tomada de rolos internos políticos tão grandes que ferram o futebol artificialmente engordado em orçamento, o que é algo aliviante para os outros clubes.

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  11. Eu não discuto mais, segundo os entendidos em maio foram 9 jogos com 6 vitórias e 3 empates, e o cara que mais fez gols no Grêmio foi o Kannemann. Na boa? Não foi ficar mais me estressando com isso, vou fazer igual faço com os abobados da punheta que estão pedindo intervenção militar no país, esperar acontecer e depois sentar na varanda de casa pra assistir ao espetáculo. Com o Grêmio vai ser a mesma coisa, vou me esticar no sofá e ficar só pela cerveja gelada...

    x-x-x

    Uma coisa é certa, tá difícil ler estas teses de TCC hein "dotô"...

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