02 fevereiro 2013

Indecisões e trapalhadas fazem o Grêmio virar motivo de chacota

Não votei em Koff, porque não aceitei ser sócio de um time que era presidido por Odone. Mas tewria votado nele, se pudesse, não por acreditar que ele seja esta maravilha que alguns insistem em vangloriar - ma simplesmente porque o comparativo era com aquela coisa oportunista e de um outro (Belini) que não traz nenhum referencial de novidade, de inovação. É apenas um subproduto da estrtura política de um clube que envelheceu em suas estruturas e, apesar de alguns discursos e arrogâncias de esquisofrênica sapiência, é administrado como um bordel de beira de estrada onde a cafetina da casa comanda as meninas.
Não sou advogado. Sou jornalista. Fiz vários semestres de Direito, mas por desencanto, abandonei antes de me formar. Tenho um filho que faz Direito na UnB - destes de ir com a camisa do Grêmio para a aula. Por que digo isto? Porque eu já falei aqui que esta direção sob o comando do Koff tem o compromisso de questionar juridicamente cláusulas leoninas do contrato firmado entre o Grêmio e a OAS - por um Conselho Deliberativo caquético e que, de cócoras, espera as ordens da então cafetina.
É direito de toda entidade questionar cláusulas.
E se estas foram prejudiciais ao Grêmio, que se inicie um embate para reverter os danos e prejuízos causados por Odone. Ou estará sendo confirmada a conivência.
Já disse e vou repetir: não sou advogado e nem li o contrato - como também os colorados assinaram um contrato que tem cláusulas secretas.
O que a Direção do Grêmio deveria fazer? Dar um basta em todas as conversas. Suspender a entrega do Olímpico e mandar a OAS enfiar a Arena no fiofó. Ou renegociar tudo. Se a OAS se acha lesada, que vá chorar na pança de Odone.
O primeiro passo seria suspender todos os jogos do Grêmio na Arena, diminuindo os preços das mensalidades dos sócios. Sou da tese de que o Grêmio deve mandar seus jogos, em 2013, no Olímpico. Todos os jogos - que a OAS alugue o campo para o Inter. Por mim, tanto faz...
Este episódio da queda da mureta por conta da avalanche deveria render aos engenheiros um processo de cassação de registro no CRA. E o baba-ovo do Antonioni com aquela cara de sonso deve ser publicamente cobrado pelo Grêmio e pelos gremistas.
Estranho que ninguém da imprensa tenha lembrado de perguntar para Odone sobre a porcaria da obra que ele se orgulha de ter feito.
Aquilo ali é falha de cálculo. Aquilo lai ficou parecendo obra do Sérgio Naya.
E o Grêmio, a cada momento, sendo ridicularizado em todos os meios de comunicação.
Quando de sua inauguração, o campo da Arena estava pior do que os potreiros da Linha Facão em Candelária, onde nas tardes de domingo eu jogava bola pelo Canarinho daquela comunidade.
E continuou sendo um potreiro e só escuto desculpas esfarrapas, conversa pra boi dormir. E mais chacota para cima do Grêmio.
Eu pensei que o Koff daria um basta nisso. Não que eu acreditasse que ele tivesse culhão para isto. Porque há uma diferença entre pensar e acreditar. E o Koff pensa que a torcida do Grêmio é um bando de retardados - por conta do apoio que recebeu baseado em mentiras e falácios (jogador no cofre, fundo de investimentos, etc). Mas eu acredito que não é bem assim, Koff.
Nacionalmente, o Grêmio é ridicularizado como o time onde Madamme Luxá manda e os dirigentes ficam quietos, embevecidos diante da eloquência banal de Madamme. Se é Luxa que determina tudo, porque raios o Grêmio paga R$ 100 milhas para um diretor de futebol?
Esta indefinição sobre o papel do Gauchão é outra demonstração de que hoje o Grêmio é dirigido por um bando de cagões. Que se jogue TODO o regional com o Banguzinho. Se cair para a segundona regional, dane-se o gaiteiro. Talvez se o Grêmio fizesse isto, a porcaria da Federação Gaúcha faria um campeonato que respeitasse Grêmio e Inter por sua grandeza. Como disse o Guto: campeonato que até o Caxias ganhou, é lixo!
Agora há a informação de que o Grêmio vai jogar mais três partidas no Olímpico, isto depois de o Koff ter dito que não jogaria mais lá no Velho Casarão. Se é para falar besteira, que fique quiieto. Fique calado, mas não ajude a denegrir a imagem do Grêmio. Se o Grêmio não tem mais importância para encher o tempo de sua senilidade, para muitos o Grêmio é importante.
E assim, seguimos...
Qual será a próxima patacoada desta direção?

6 comentários:

  1. Neste ponto pensamos do mesmo jeito, Alfredo. Creio que deveriam criar uma estatua pro Koff e pronto, deixe-o na historia. Mas, na ultima eleicao nao havia outro, infelizmente. Sou totalmente favoravel a sangue novo na administracao tricolor. Chega de velhos caciques. Mas, por favor, que nao me apareca uma Patricia Amorim. Passou da hora de administrarmos mais profissionalmente o clube, o time, a Arena. Mas o que o Sr. Koff fez, mesmo com toda a sua promessa de preparar o Gremio para o futuro? Dispensou Khoeler que estava fazendo um belo trabalho administrativo. Antes, com influencia do Koff ou nao, mas de seus partidarios (onde ele poderia se intrometer e falar pra ficar) dispensaram o Rodrigo Caetano. Agora mesmo, perdemos Paixao (inegavelmente o melhor ou top de linha da preparacao fisica NO BRASIL), perdemos o Cersocimo, tambem top de linha. Meus amigos, isto nao e profissionalizar o tricolor e sim destrui-lo. Largar os melhores pra por no lugar um vamos ver o que da, simplesmente nao da. Cade os reforcos prometidos. Bem sabemos que as carencias pra quem quer ir mais a frente sao maiores. Cade? Acham que Vargas basta pra levar o time nas costas? Nao meus amigos, e pouco. Quem quer ser campeao de alguma coisa no Brasil e no mundo, tem que ter mais, muito mais. Basta vermos nossa derrota contra o Palmeiras na Copa do Brasil. Basta ver nosso sufoco diante da LDU. Em ambos o tricolor era superior, mas foi pouco para passar com a reconhecida superioridade. Hoje, ou voce e realmente superior e traduz isto em campo, ou voce se recolhe a sua insignificancia. Ai, Alfredo, tambm te dou razao. Assim como voce estou fora deste mundinho de faz de conta que tudo esta bem que vigora no sul. Tambem vejo nos ridicularizarem por varias razoes. Como meus amigos, um espaco que e construido pra avalanche, nao suporta a valanche? Amadorismo. Se bem que este mal, no meu caso, veio para bem. Sempre detestei a avalanche. Espero que este episodio acabe de vez com esta aberracao.

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  2. O Koehler não foi dispensado, escolheu ir pro Vasco onde um pool de investidores bancou uma proposta altíssima. Ele já havia trabalhado lá por sinal. O Cersósimo saiu antes mesmo do Victor, na época do pançudo portanto.
    O Koff recebeu um voto de ocnfiança não por ser um santo, mas pelos serviços prestados e de resultados efetivos em DUAS oportunidades. E embora esteja com desempenho abaixo do esperado, nunca me enganei sobre as dificuldades da tarefa. Quando o Guto dizia aqui que a nossa situação não era nem perto da de 93, eu afirmava que não era bem assim. A herença é ingata e mais coisas vão aparecer.
    Tenho teclado emtodos os lugares depois de quarta-feira pra tentar elucidar a tranqueira que é esse negócio da avalanche.
    Se alguém ler aqui: http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/normas_tecnicas/its_2011/INSTRUCAO_TECNICA_12-2011.pdf
    A instrução téncica 12 do Corpo de Bombeiros de SP, que foi a norma de referência usada no projeto da Arena (já que não havia uma no RS): nos itens 5.1.8 , 6.4.13 , e na figura 9 na pg. 269 mostra claramente a necessidade de barreiras antiesmagamento para "arquibancada pra público em pé" modalidade que constitui o setor da Geral. Ora, o Odone e principalemtne o Antonini, que é engenheiro, não podem se excusar de saber que aquele setor JAMAIS poderia ter avalanche. Foi mais uma puxasacagem do pançudo com a Geral, que era sua base eleitoral. Se tivessem feito como manda o almanaque e abolido a avalanche, ao invés de forçarem uam solução em prol de uma minoria, na quarta haveriam as barras de contenção e o desastre não teria acontecido. Agora vai ser pior porque as autoridades estão acenando com uma solução política (colocação de cadeiras) que vai gerar sérios prejuízos ao clube, pois vai tolher a capacidade de um setor onde já foram migrados sócios por um preço menor. E até alguém conseguir provar que as barras solucionam o problema (vai ser acusado de relevar a segurança pelos ignorantes manipulados pela mídia que transformou a questão em avalanche x segurança e se recusa a publciar qualquer solução que não seja colocação de cadeiras) vai tempo...

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  3. As vezes o que me preocupa na torcida gremista é que todo profissional que passa pela clube vira O profissional depois que saiu dele. Na época do Rodrigo Caetano foi assim, em matéria no Vidarte divulgaram que ele receberia algo em torno de 30 mil reais e havia recebido uma proposta do Vasco de 90, eu disse, vende meio time mas mantém ele, quase me apedrejaram, virei motivo de chacota, até disseram que no meu time o Caetano jogaria de centro avante pois não teria dinheiro para pagar outros jogadores. Tempo depois, bom, todo mundo sabe, tentaram o Xinemes e acabaram pagando 70 milhas pro Pelaipe. Com o Antonini, na época de formação do comitê gestor disseram que mantê-lo à frente da Arena tinha sido uma demonstração de grandeza do Koff, dada a intimidade com a obra, agora ele já virou incompetente, tomara que não vire O profissional quando já estiver em outro clube...

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  4. Quanto às pataquadas da direção acho que é mais questão de ponto de vista. O Rodrigo foi embora na época do Odone, o Cersósimo também. Projeto Arena? Época do Odone, com direito a lenha no Koff quando ousou discordar. Inauguração da Arena nem preciso comentar. Quanto as contratações, vai-se um mês de mandato, dava pra fazer o que? Vão dizer que ele poderia ter começado a negociar antes, mas neste caso, negociar em nome de quem? Do Grêmio que não, pois ou seria muito calhorda a ponto de afiançar a palavra em cima de uma esperança (ser presidente do Grêmio) ou era vidente mesmo. De outro lado, foi contratado o Mello, que podem espernear mais é um dos melhores na preparação física do Brasil (vai ter gente discordando, mas é normal, na época do Paixão também tinha gente dizendo que ele provocava lesões nos jogadores e que só vivia em função da seleção e seu filho tava acabando com o Grêmio), foi contratado o Filé para um departamento que foi apontado como dos mais deficientes, o coordenador de base do inter, então, o copo vai estar sempre do mesmo jeito, se meio cheio ou meio vazio depende do observador.

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    1. É isso, Paulo. Eu estava desgostoso com o Koff, por causa da primeira fase da Libertadores. Passou pela LDU, arranhando, mas passou. Com o objetivo cumprido, mesmo que aos trancos e barrancos, tem que ter calma e fazer uma análise menos superficial. Fazendo isso, qual é a crítica?
      Perderam o Paixão mas deram uma volta e trouxeram o responsável pela base do Inter, que tem provado ser melhor que a nossa (se bem que para mudar isso, não basta competência: tem que ter título para aumentar a oferta). Perde-se aqui, ganha-se ali.
      Renovou com o técnico que QUASE todos queriam, renovou com os principais jogadores, trouxe apostas que já começam a se comprovar de qualidade (o que é bem diferente de encher o clube de guri novo e dizer que são promessas) e que dão esperança, mandou embora uma boa parte da catrefa inútil, está fazendo a migração para a Arena COM CALMA, sem aquele açodamento dos que acreditavam no pensamento mágico de que a Arena, por si, faria o Tony e o Linhandro virarem jogadores de futebol.
      Dida, que era necessário, pediu 400 e veio por 150. É muito? É uma EXCRESCÊNCIA! Mas o Inominável teria trazido por QUINHENTOS!
      Com o Inominável, muito possivelmente Vargas teria vindo NO INÍCIO do negócio. Marquinho já estaria aí. Zé Roberto teria renovado antes do final do Brasileiro. Teríamos, talvez, embalados pelas receitas virtuais e, no mínimo, futuras da Arena um time talvez (e possivelmente) mais forte. E um futuro inexistente.
      Isso já ocorreu uma vez, no caso da Farra da ISL. E eu continuo dizendo: é impressionante a capacidade do Homem de REPETIR A HISTÓRIA!
      Com a ISL, acabamos em um time forte e que sapateou em cima da cabeça de todo mundo na Copa do Brasil de 2001. E depois entramos no fundo do poço que nos carregou sem possibilidade de retorno ao fatídico 2004. E a verdade é que estamos ATÉ HOJE tentando sair do m...rdeiro!
      Eu não tenho dúvidas: mesmo que passemos dois anos ainda sem ganhar UM ÚNICO título, no futuro estaremos comentando e agradecendo o TERCEIRO SERVIÇO prestado pelo Koff ao Grêmio...

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  5. Concordo plenamente, Paulo Juliano!
    Já ouvi gente dizendo que o Gabriel foi "queimado" este ano; mas antes, o mais leve que o chamaram foi de chinelinho, não dá para esquecer que está desde 2010 e depois que assinou um contrato longo, nem o Renato conseguiu fazer Gabriel jogar.Os caras ficam bons depois que saem do Tricolor; eu não entro nessa. bruxo

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