07 fevereiro 2013

Mais um golpe das autoridades do RS

 A polêmica sobre a extinção da "avalanche" na verdade é cortina de fumaça para esconder uma situação muito mais profunda. O golpe das autroridades gaúchas contra o clube e seus torcedores. No dia seguinte ao malfadado acidente no jogo contra a LDU o Secretário de Segurança de uma declaração praticamente extinguindo o setor de locais populares no estádio. Depois ainda teve a cara de pau em falar em diálogo. Agora, mais um capítulo se descortina com a entrevista do presidente Koff aqui praticamente encerrando a questão e se vergando à vontade das autoridades gaúchas. Quero dizer que não concordo com essa decisão unilateral e com a recusa de vir a público com a verdade dos fatos. O Grêmio deveria brigar contra mais essa afronta por parte dos órgãos públicos do estado contra sua saúde financeira e a liberdade de escolha da nação gremista. Não há, repito, NÃO HÁ, UMA justificativa sequer pra exigir a colocação de cadeiras em todo o setor com o pseudo argumento da segurança. Lugares como tais existem por toda a Europa com simples barras de contenção, como manda o bom senso. Parece que o que vale para a Europa e o primeiro mundo não vale pro RS. O Rio Grande do Não está se tornando um lugar cada vez mais chato. Quem tenta fazer algo diferente, inovar, melhorar alguma coisa recebe todo o vigor da crítica, da lei e das autoridades, é tratado como se fosse um estorvo a atrapalhar quem se esforça pro manter tudo sempre da mesma maneira conservadora. Assim foi com o episódio da Arena. Atrapalhamos os planos das autoridades de dar um estádio reformado para o clube dos mimadinhos com dinheiro público, com a desculpa da Copa. E por isso não nos toleram. 
 Acho a decisão do presidente Koff de não lutar contra a hipocrisia completamente equivocada. Ao deixar de buscar o apoio do seu torcedor está dando um tiro no pé e colaborar pra criar mais um tumulto ao invés de procurar agregar a torcida por um objetivo maior.

36 comentários:

  1. Xará, Koff está lutando sim. Mas ele foi intimado: ou cadeira ou tiram o alvará. Com a cadeia de comando trabalhando CONTRA a arena a muito tempo, não tem muito o que fazer.

    Os caras querem esfriar a arena, tentar diminuir a lotação do estádio e elitizar a torcida.

    E, pelo jeito, vão conseguir.

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    1. Se não tem o que fazer ele tem que vir a PÚBLICO e dizer que estão obrigando o Grêmio a fazer isso. Tem que ser dado nome aos bois, de quem exatamente está promovendo esse ataque contra ao clube. Quando ELE decreta, está aparecendo que não está nem aí para o problema e que é do interesse dele, como já está sendo propagado por aí.
      Cara, as entrevistas dele são horríveis. Tudo fica dito pela metade. Ele precisa urgente de uma assessor de imprensa específico pra ELE. Como no lance do "estádio não é do Grêmio". Não precisava. Ao lançar as coisas assim ao vento, ele cria margem pra falsas interpretações.
      Ele tinha que vir a público e dizer com todas as linhas QUE O CLUBE ESTÁ SENDO OBRIGADO A ISSO. Que não houve diálogo e que é uma atitude unilateral das autoridades do RS. Mas quando ele chama pra si, está nos tirando o direito de reclamar contra esses escroques.

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  2. Sinceramente acho que há algo (muito) mal contado nesta história toda. Ainda não vi uma afirmação clara do Koff sobre a colocação das cadeiras. E conhecendo o velho, ele não vai se render tão fácil a esta decisão, caso de fato haja pressão irreversível para isto.

    O maior prejudicado nesta história toda é o Grêmio. E cabe a todos, do presidente ao torcedor comum lutar contra uma imposição, baseada na politicagem, e não nas leis e normas (e no bom senso!).

    Eu ainda acredito numa decisao favorável ao clube. Muita água vai rolar até o fim desta "novela". Num momento destes é preciso ter calma e filtrar boatos que surgem de tudo que é canto...

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    1. Justamente por não ser a cara dele fazer isso que está ficando com muito jeito de que é a vontade dele também. Se ELE não chamar a responsabilidade de explicar isso, e não houver grita geral, esquece, não haverá decisão favorávela o clube.

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  3. O problema todo, para mim, é que fica difícil defender burro!
    Eu, que nunca nem pensei em assistir a uma aula de Engenharia, sei a solução. Ela é tão simples, que chega a ser simplória: faz dois furos de dez metros de profundidade no chão, perto da mureta, enterra dois trilhos de trem com um metro e meio para fora, concreta e atravessa mais dois ou três trilhos na horizontal, soldados aos dois que fazem as vezes de suporte. E aí larga um caminhão lá de cima que eu quero ver se atravessa o negócio! O problema não é esse!
    O problema tem sido defender esses cavalos, que jogo após jogo aprontam e dão pano para manga!
    Defender inocente é barbada! Mas os caras não querem nem mesmo "parecer" inocentes.
    Tentar acabar com a Geral como, via de regra, tentam terminar com TUDO que é bom para o Grêmio quando surge, não é de hoje. Nessa hora a gente tem que ser inteligente e não dar motivo, para poder alegar perseguição.

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    1. Quando houve o incidente no jogo contra a LDU foi legal ver o pessoal da frente tentando puxar a armação de metal e trazendo os pendurados de volta. Tive medo de que - principalmente pelo gol - houvesse uma invasão de campo (mormente considerando quem eram as "figuras", tão presentes no noticiário, que comandavam a festa). Alguns não são torcedores do Grêmio, são torcedores profissionais, algo como as carpideiras e pranteadores, recebem e fazer, não importa a quem.

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    2. Sim. Essa ressalva é importante e, mais que isso, devida. Também fiquei satisfeito com aquela atitude. A preocupação dos caras foi mostrar que o ocorrido foi um ACIDENTE, o que acabou amarrando muitas línguas.
      Tem toda a razão, Paulo.

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    3. É que não pode botar um troço que prejudique a visão. Lembre que o espaço foi projetado para ser adaptável, para poder ser usado COM cadeiras também.

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  4. A questao é bem simples.

    A Empresa que construiu o estádio, que em tese deveria ser parceira do Grêmio, não é parceira porra nenhuma.

    Ela é parceira do dinheiro.

    Viu que essa porra desse estádio enche, é lucrativo e ali embaixo sempre vai ter sócio e mensalista alugando o espaço por peço caro.

    Botou aquele reforço vagabundo, sabendo que um dia ia dar merda, fosse na inauguração, fosse poucos jogos depois, isso era visível.

    E dúvido que o Bobone não soubesse disso.

    Agora fica OAS e sua parceria RBS + Brigada (que não quer a geral, quanto mais a geral perto do campo), Commebol, Noveletto (é claro), Marín, contra o Presidente do Grêmio e a minoria de torcedores já marginalizados, uns pelas brigas outros porque pagam menos ingresso.

    Não obstante ainda veio o Aldo Rebello dar bafo na nuca do Koff. E o Secretário de Segurança do Estado pressionando pesado.

    Não tem como segurar. O koff é culhudo mas não é louco, ele vai proteger os "meninos da geral", sendo que esses também pouco fizeram (e fazem) para lhe apoiar e ajudar?


    Vão colocar cadeira. Vai ficar caro, sei lá onde vai ficar a Geral.

    E era isso.


    Só sei que pra onde for a banda eu vou migrar meu plano de sócio e sentar perto.

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    1. Parece que não, Lemos. Posso estar sendo inocente, mas a promessa é de manutenção de "preços populares".
      Entretanto, nem precisa alguém perguntar. Eu mesmo pergunto: o cara que tem uma cadeira ali do lado, a 250 contos, vai ficar quietinho com nego pagando 92 pilas PELA MESMA CADEIRA?
      Estão arrumando sarna para se coçar...

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    2. Diz o Koff que a preocupação principal é manter os preços acessíveis, independente da solução encontrada.

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    3. Eu já te respondo a pergunta. To pagando 250 conto, me senti mal, ninguem fala porra nenhuma, não canta, bando de múmia. São mais quietos que a social.

      Talvez pro próximo jogo eu já migre pra geral.

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    4. E ESSE é o cerne da discussão! Ninguém desses (e aqui, perdoem, mas não vou botar reticiências) FILHOS DAS PUTAS está preocupado com porra nenhuma de quem cai no fosso e quebrou a cabeça! Estão cagando! O que eles querem é uma turma de anjinhos que fiquem olhando um para o outro e murmurando reclamações quando o time não estiver funcionando.
      E os caras dando motivo para eles deitarem e rolarem...

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    5. Aí eu surtei, azucrinei a cabeça do Luxa, outros senhores também fizeram e ele já devia tar puto também, mudou o time.

      Mas se fica todo mundo quieto, ovelha, postura passiva, aí mesmo que o barco afunda!!

      Ou apoia ou critica, mas ficar parado vendo o barco afundar junto do moreno parado é que não dá.

      Eu sei que to até com vergonha de voltar pro meu lugar lá.

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    6. Olha, pelo que li, se tem alguém 100% contra a colocação de cadeiras é a OAS, via Arena Porto Alegrense.

      Eu acho que não vão colocar cadeiras. O lobby vai ser forte!

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    7. Tu acha Guilherme? Quem vai ganhar dinheiro com isso são eles cara.
      O Grêmio ganha dor de cabeça, porque a massa vai encher os ouvidos do presidente. O custo benefício não compensa a dor de cabeça do Koff.

      O único que lucra e não se incomoda é a OAS.

      Pra mim se tá apoiando a não colocação é pra se fazer de salame.

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    8. Não Lemos! O setor SEM cadeiras é mais rentável do que COM.

      Sem cadeiras são 10 mil lugares (com preço médio de R$ 90). Com cadeiras são, no máximo, 4,5 mil (com preço médio de R$ 183, se não me engano). A receita total é maior com o setor sem cadeiras.

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    9. Esse é que é o problema LEMOS, no discurso ao menos é a ArenaPOA quem estás brigando pelas barras de contenção e o Koff que acatou a pressão. E eu acho que não é vantagem não. Como bons negociadores eles sabem que aquele setor com aqueles preços é garantia de venda sempre. Achar que dá pra diminuir a capacdade do setor e manter os preços populares é querer subverter as leis da economia.

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  5. Uma questão fora do tópico, duas apresentações para o plantel do time.
    Dá-lhe Koff.
    E tudo sem alarde, histeria.
    Apenas, administrando de forma soberana.

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    1. E diz que vem mais. Eu só espero que seja zagueiro, Marcelo...

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    2. Mas, ainda falta alguém de qualidade no meio de campo.
      Como alguém falou "em algum lugar" é mais fácil destruir (zagueiro meia-boca, pode dar conta). Por outro, construir, é muito mais difícil. Por isso, vejo que a maior necessidade, hoje, está em um meio de campo criativo.

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    3. E outra coisa importante, Marcelo. Chegam, fardam e já podem jogar! Idéia é que semana que vem estejam disponíveis para entrar em campo.

      E hoje parece que vem mais...

      A propósito, alguém tem notícias do tal fundo de investidores? Porque, no silêncio, estamos contratando e gastando. Acho que o "velho" tá com a grana na mão (ao menos parte dela), mas ficou quieto (e absorveu as críticas).

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    4. Escutei hoje mesmo que o fundo está em vias de ser montado...

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  6. O problema da Geral é que tem muita gente boa, mas aceita ser "dirigido" por uns meliantes.Com cadeira, sem cadeira o que tem que mudar é a atitude dos torcedores. Fazer caldeirão em todos os setores. bruxo.

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    1. O problema de colocar cadeiras é elitizar ainda mais o estádio. Ou se subsidiarem os preços, é abrir mão de receitas. Dois grandes problemas ao meu ver!

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    2. Exatamente! É perda financeira par ao clube. E uma ingerência do setor público num negócio PRIVADO.

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  7. Em primeiro lugar, o blog esta cada dia melhor. Eu não sei, o Guto pode me corrigir se eu estiver errado, mas fui um dos primeiros a frequentar este espaço, e era eu, o Guto, o Bruxo e o Jonas Schwarz discutindo aqui. Hoje temos vários bons amigos neste espaço, amigos mesmo, tanto de a minha namorada, que só viu o Guto no facebook, tratar o cara como se ele fosse um dos meus amigos de criação. Parabéns moçada, isso está cada dia melhor.
    Em segundo lugar, eu adoro o RS, não nasci no RS, mas sou gaúcho por adoção (se isso é permitido), mas há algumas regras no estado que me deixam de cabelo em pé. Por exemplo: praticamente no Brasil inteiro, o limite de velocidade é de 110 km/h nas rodovias, menos no RS, que é de 80 km/h. Isso reduz o número de acidentes? Talvez, não sei. Mas provavelmente é uma medida de proibição, ao invés de se tentar educar o motorista. E o que isso tem haver com o tópico? Pois bem, é mais fácil você colocar cadeiras na Geral e acabar com os marginais da organizada.
    Em terceiro, eu sou contra a avalanche, todo mundo sabe. Agora, não sou contra a Geral, de forma alguma. É o lugar mais barato do estádio, e tem muita gente da grana que prefere assistir os jogos do Grêmio na Geral ao invés das cadeiras. E qual a dificuldade de colocar as grades para-avalanches no setor inteiro? Pronto, esta resolvido o problema.
    Mas, como vivemos no Brasil, é mais fácil proibir do que solucionar.
    Mas tenho fé no Koff, acho que ele não vai entregar tão de mão beijada assim.

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    1. Alguém tem que puxar o canto no estádio. Se tirarem isso, tiram o coração da torcida.
      É uma maldade com os torcedores, não é justo isso.

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    2. É verdade. O Rafael é teimoso como uma mula! Ô hômi que insistiu, meu!
      Mas o mais importante é a alegria que nós, e acredito que posso colocar o Bruxo, o Jonas e o Alfredo nesse saco de farinha, estamos, por ver a proposta do blog se afirmando, devagar, mas com força.
      Estamos já com uma média de 350 visualizações/dia, o que, para nós, convidando QUALITATIVAMENTE, sem alarde, sem querer apenas crescer quantitativamente, já é um indício de que está começando a dar certo. Temos mais amigos que estarão voltando nos próximos dias e, com os convites que estamos, TODOS, fazendo, a tendência é realmente chegarmos a ter um espaço forte e formador de opinião.
      Como já foi bem ressaltado pelo Alfredo, o tambor está batendo, e muitas coisas ditas aqui têm sido encontradas por aí...

      -x-x-x-x-

      Por sinal, o e-mail gutobender@ymail.com continua à disposição. Quem se animar a fazer um texto maior, que queira ver publicado, como colaboração, é só encaminhar para lá, que publicamos.
      Temos, hoje, quatro autores, mas esperamos e, mais que isso, contamos com a colaboração de todo mundo.

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  8. Eu pensei bem se deveria fazer o papel de advogado do diabo, porque eu entendo o pensamento das autoridades.
    É muito mais fácil evitar tumultos e encontrar os baderneiros de sempre no meio de um monte de gente sentada do que no meio da geral em pé, então eu entendo que eles queiram colocar cadeiras naquele setor. A polícia não está em guerra contra o clube ou contra os torcedores que ficam no setor da geral, mas está em guerra contra aqueles mesmos de sempre, que são uma minoria, mas tocam fogo em banheiros químicos, provocam brigas generalizadas e até já jogaram uma bomba (!) no olímpico para tentar libertar alguns deles. Esses caras, para as autoridades, são criminosos escondidos na floresta, e eles estão dispostos a tocar fogo na floresta para pegá-los.

    O problema é que o incidente da queda do parapeito (é esse o termo?) não foi culpa da geral, nem desses marginais, nem foi causada pela avalanche em si. O responsável é o cara que projetou aquela armação ridícula, ou seja, ou é do engenheiro que projetou o estádio ou da OAS. Esse cara devia ser preso, pois colocou vidas em perigo com aquela arapuca. Em vez disso, estão usando o incidente como desculpa para outros fins.

    Sobre o setor da geral, em si, creio que deveriam colocar aquelas retenções e deixar o pessoal torcer em pé. Creio que hoje, com câmeras e com softwares de identificação, não deve ser difícil achar pessoas proibidas de frequentar o estádio.

    Marcos Gaucho de BSB

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    1. Eu entenderia lógica das cadeiras pra facilitar, se eu não tivese certeza que o Beira-Rio não vai sofrer essa sanção depois da Copa.
      Sobre o "projeto do estádio" para resistir à avalanche, não te dou certeza que aquela grade não foi exigência justamente do Corpo de Bombeiros. O negócio é que tu projeta uma coisa e depois os caras vão lá e mandam mudar tudo.

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  9. Concordo com o Marcos Gaúcho; o engenheiro não sabia do que se tratava. Como em qualquer setor da sociedade, quem deveria ser ouvido é o "usuário", no caso a Geral. O problema é que na hora da Geral ter visibilidade com representantes dela, aparecem os Zóio e assemelhados. Aí dá m#rda. bruxo.

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    1. Um pouco disso é a falta de entendimento do meio do futebol. O cara que projetou aquilo ali com certeza não sabia que a galerinha ia ficar dependurada e usar a grade como cadeira ou escora. Convenhamos, em que mundo alguém acha que um muro é feito pra sentar em cima ou pra se ficar em pé nele?

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  10. Gente, parece que eu entendi a situação agora.

    A Arena está com um alvará provisório que vale até o final do mês, quando precisa ser substituído pelo definitivo. O definitivo só será dado com a liberação dos bombeiros, que exigem cadeiras.

    Por isso o Koff disse precisa colocar as cadeiras. Como sou lerdo.

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  11. O fim da avalanche se deve, de um lado à inveja dos adversários, sobretudo esses aqui bem próximos em Porto Alegre.
    Bastava ver a alegria da torcedora travestida de jornalista Renata Fan na Band para ter certeza disso.
    Como contraponto, foi interessante ouvir a opinião do Ricardo Boechat, dizendo que até entendia preocupações de segurança, mas que ele ficava triste com a iminente extinção dessa manifestação da torcida. Foi talvez a única opinião sensata, moderada e equilibrada que ouvi a respeito na mídia.

    Mas a extinção também se deve aos interesses da OAS, que teve que engulir a exigência por parte do aqndsc [aquele-que-não-deve-ser-citado]. Só que a OAS não pensa em espetáculo; como toda iniciativa privada, só pensa no LUCRO. E para eles aquele espaço sem cadeiras não dá lucro.
    Por isso, eles boicotaram a colocação das tais muretas, colando com goma arábica, para que o acidente acontecesse.
    Mas notem que as autoridades vermelhas dos órgãos de segurança, Ministério Público e CREA não moveram um dedo para investigar uma falha clara e nítida de Engenharia.
    Botaram a culpa nas vítimas.
    Estão matando o futebol no Brasil a partir da matança da espontaneidade das torcidas.
    Bandeira não pode, bumbo não pode, avalanche não pode.
    Querem público de concerto de música clássica em estádio.
    Daqui a pouco, gritar também não pode e usar camiseta também não; tem que ir de terno e gravata.
    Inveja e interesses econômicos mataram a avalanche.
    E o Koff embarcou nessa.

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    1. Não concordo sobre os interesses econômicos. Como já disse aquele setor era garantia de lotação. E praticamente não exigia manutenção. Não estou preocupado com a extinção da avalanche. E sim com os lugares mais acessíveis e que davam a liberdade para alguns torcerem como preferiam.

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