Porque definitivamente o futebol é uma "coisa" simples...

Meu sogro, Mayone. costuma dizer que os muito inteligentes aprendem com os erros dos outros, os inteligentes aprendem com os próprio erros - e têm os outros.
Renato está entre os outros, porque nem na vitória sabe reconhecer quando acertou sem querer e nem ao menos admitir quando errou por querer.
Em primeiro lugar, uma vitória de 3 a 0 pode ser ilusória - se ela for vista pelo prisma que o fanfarrão usou na entrevistas (leio nos portais), Esquema bom não é aquele que "ganha jogo", mas aquele no qual a vitória não seja fruto do acaso ou ditado pelas circunstâncias.
O Grêmio contra o Bahia foi "ajudado" pelas circunstâncias, como naquela história das melancias que vão se ajeitando no andar da carroça. Sejamos francos: o Grêmio não jogou para vencer...
Ao voltar para o 3-5/6-1, Renato assumiu a pardalice do jogo contra o Coritiba - que hoje, com Alex e tudo perdeu de 1 a 0 para o Vasco.
O Grêmio precisa assumir sua dimensão de time limitado, com jogadores limitados. Para um grupo como o do Grêmio, o 3-5/6-2/1 é o ideal, porque serve para não expor as limitações dos jogadores.
Via de regra, no 3-5/6-2/1, mesmo jogadores pra lá de limitados como o Werley (que insiste em fazer cagadas de modo sistemático) acabam não comprometendo - até porque Rodolfo e Bressan conseguem se acertar razoavelmente e demonstram alguma "familiaridade" com o esquema.
Ou seja... de repente, começamos a ter dois zagueiros que podem virar confiáveis no esquema de 3 - Rodolfo e Bressan. Alex Telles pode ser um dos laterais esquerdos da Copa de 2014. E Moisés, apesar de fraco, hoje fez mais do que o Pará em todas as partidas de 2013.
Empilhar jogadores de contenção no meio é uma ação temerária - ainda mais se a tarefa de "pensar" for deixada para Elano, que é um jogador enervante, nojento na incapacidade de assumir o jogo. Joga como quem tem a obrigação de estar ali.
O "jogo" do Grêmio foi uma verdadeira suruba - que teve 3 a 0 por conta do excepcional índice de aproveitamento. Ela não serve para nenhum tipo de esperança ou de confiança - porque o fanfarrão insiste com explicações bizarras.
Assim, no meio de campo tivemos Adriano, que é medíocre e protegido - ainda que hoje tenha feito uma partida dentro de suas limitações: correr atrás de quem está com a bola e passar para alguém, porque definitivaente ele não tem capacidade de pensar e nem de raciocinar; Ramiro tem potencial e pode evoluir, porque tem uma saída de bola qualificada; Riveros tem boa "conclusão" de jogada, insano ao ponto de colocar a cabeça em uma bola que me lembrou o Almir - o Pernambuquinho, na final do Santos contra o Milan no Maracanã em 1961 (ou foi 1962). E antes que ironizem, não estive lá, mas li a biografia do Almir e sei de relatos de outros jornalistas que lá estiveram.
Para que estes tês joguem, é preciso que Maxi comece o jogo ou o Guilherme Biteco - porque esperar que Elano saia do seu estágio de torpez é acreditar em Papai Noel e na Salamanca do Jarau.
Na frente, nãos ei até quando vamos ter que suportar o William José que fala espanhol...
Vejamos se o fanfarrão terá humildade de reconhecer que acertou sem querer e assuma que o Grêmio de hoje é time pequeno e como tal deve jogar.
O problema para algumas pessoas, os fanfarrões da vida, é aceitar que o futebol é uma coisa simples - tanto nas vitórias quanto nas derrotas.