24 fevereiro 2014

Não é engraçado?

Pois, eu lembro de algumas discussões de que participei, em que a gente falava do time de '95 e se dizia que a gente gostava de brucutu! E diziam isso com a maior cara de pau, defendendo com unhas e dentes que o Dinho, por exemplo, era um jogador que só dava carrinho e voadora no pescoço dos adversários.
Nesses últimos DEZESSEIS ANOS, perdeu-se completamente a noção da grandeza do Grêmio. Inverteu-se a lógica de tudo e jogador bom é lembrado como brucutu e brucutu festejado como grande coisa. Trata-se uma c...gada que deu certo, a tal Batalha dos Aflitos, como o climax da História do Clube. Perdeu-se, inclusive, a capacidade de perceber que o Grêmio sempre teve, nos seus times vencedores, jogadores GUERREIROS, mas BONS!
Dentro dessa óptica, não é surpreendente que os mesmos que acusavam aqueles que lembravam do time de '95 de gostarem de brucutus defendam, hoje, no time, o Edinho Enxadada, como se Dinho e o (Não)É-Dinho pudessem ser comparados! Como se tivessem sido feitos na mesma bacia!
Da mesma forma, é interessante perceber, quando se vê uma entrevista do Pará-lítico Burro do Shrek falando em "espírito de Libertadores", que os jogadores que mais falam em garra, vontade, doação, espírito de Libertadores, espírito de Grêmio, sejam justamente aqueles que menos cooperação dão, dentro do campo. Não é de surpreender que a cada bico "lôco" que esse animal do Pará-lítico dá para fora do estádio, as arquibancadas venham abaixo na sua comemoração.
Perdemos a noção da grandeza do Grêmio, e isso explica a defesa do DESCALABRO, do assalto aos cofres do clube, da paulatina destruição do orgulho do torcedor. E se faz discussão do efeito como se fosse a causa. Koff elegeu-se discutindo EFEITO...
E era ESSA, afinal, a minha esperança no Koff, quando briguei por todos os lados para que fosse eleito. Quando fiz contagem regressiva aqui no blog para o dia de sua posse, ANTES de se lançar candidato. Que ele resgatasse a capacidade do torcedor de entender que o Pará-lítico Burro do Shrek NÃO PODE FARDAR! Que ele resgatasse a capacidade do torcedor de entender que precisamos de um assassino na cabeça de área, mas um assassino que SAIBA JOGAR FUTEBOL!
E aqui, vou dizer algo que, talvez, só o Jonas, que travou a discussão comigo, e aqueles que acompanharam, consigam entender: Koff assumiu o Grêmio para ganhar qualquer título, o que garantirá a manutenção do status quo vigente. E nada mais que isso!
Continuaremos atacando O EFEITO, como se fosse CAUSA! E nossa vida não mudará, mesmo com o título da Libertadores (que dificilmente virá!). É pena...

15 comentários:

  1. Mas o cara que comparar Dinho ao Edinho realmente merece prisão perpétua. Vamos ficar somente no ímpito e no Gremismo de Dinho, que Edinho nunca nem se aproximará. Comparar o resto é covardia.

    x-x-x

    Ver o Pará falar em garra, vontade, entrega me dá náuseas. Talvez se ele fosse o gandula ou o massagista eu até ficaria orgulhoso. Será que este verme acha que aqueles bagos que ele dá é sinônimo de garra? De vontade?

    x-x-x

    O cara dizer que aquele time de 95 era formado por brucutus é desconhecer totalmente aquele time.

    x-x-x

    Não é. É triste [4]

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  2. Eu concordo. Só que eu acho tb que qualquer discussão desse tema tem que passar pelo sucateamento do futebol brasileiro.... Não se tem jogadores no Brasil do quilate daqueles da década de 90. Em nenhum time.

    Hoje até o segundo escalão tem mercado lá fora. Deixando aqui a reba da reba. É difícil montar um time como aquele de novo. Isso explica em grande parte o espaço que certas uvas desfrutam em grandes clubes.

    O Andre Vieira (lembram?), se bobear seria titular do time do Grêmio hoje. É outro patamar, infelizmente.




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    1. Sim, Vinícius. E não. Paradoxalmente, é verdade mas também não é. E é só começar a puxar um por um os jogadores daquele time e verificar quem eram e de onde vieram.
      Danrlei era da base. Arce foi buscado no futebol paraguaio. Nínguém sabia quem era. Rivarola, também. Adílson era jogador em fim de carreira, por conta das gravíssimas lesões que teve. Foi um Sorondo que deu certo. Roger era da base. Dinho e Goiano eram jogadores de renome, mas já na descendente. Arílson tinha vindo do Esportivo. Paulo Nunes veio de contrapeso, porque o Grêmio contratou o Magno e O FLAMENGO exigiu que o Paulo Nunes viesse junto (era bem cotado no Flamengo, hein?). Jardel era TERCEIRO RESERVA do Vaxicão e Carlos Miguel era da base.
      Agora, eu pergunto: qual é a dificuldade de montar um time desses? E eu mesmo respondo: NENHUMA! É só conhecer futebol e acompanhar jogador. Eu já disse, aqui, e repito: se me pagarem CINCO CONTOS por mês para eu ficar em casa, assistindo televisão, eu arrumo QUINZE zagueiros melhores que o Uérli Duas Tartarugas e DEZESSETE laterais melhores que o Pará-lítico Burro do Shrek! E estou chutando, como não ganho isso, nem posso passar o dia em casa assistindo futebol, eu só imagino que esse seja um número possível. Olhando o Uérli e o Pará-lítico jogando, entretanto, fico com a impressão de que estou sendo muito modesto na estimativa...
      NADA é magia! Tudo é perfeitamente lógico e possível. Contrataram um treinador que entendia do riscado (e ESSE é que foi o lance genial da coisa, na verdade), sustentaram a pua quando a torcida pediu a cabeça do cara e tocaram bala no negócio, comprando jogadores desconhecidos ou desvalorizados, que deram certo.
      Só que não deram certo por SORTE, como alguns dizem. Deram certo porque eram BONS JOGADORES! Nem eram excepcionais. Eram BONS!
      Pará-lítico e Uérli, por exemplo, não dariam certo naquele time. Talvez fossem BONS reservas, mas não passariam disso, com uma boa vontade gigantesca...

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    2. Vou acabar com a farra discursiva de vocês e resumir o negócio: naquela época não existiam os empresários, ou nego jogava futebol ou ia trabalhar, e, ainda não tinham descoberto nos clubes de futebol uma imensa lavanderia de dinheiro. Pronto falei.

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    3. Cara, olhando esse time sub-23 do Grêmio fica difícil acreditar que sairiam dali novos Danrleis, Rogers, etc...

      E o meu ponto é justamente esse, o Rivarola de hoje tá no campeonato turco. O Dinho de hoje tá na China. O Paulo Nunes (com passagem pela seleção de base), no Leste Europeu.

      E aqui a gente fica com Alexander Xoxó, André Vieira, Luciano. Fica difícil, mesmo pra quem entende, montar um time bom.

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  3. Só pra complementar. O Pará e o Werley são horríveis.

    O Edinho (pra mim) é só ruinzinho. Eu prefiro ele ao Leo Gago. Contra o Nacional, ele jogou bem. Se mantiver a média, é titular (ainda).

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    1. E aí temos o Pará-lítico Burro do Shrek se tornando titular, de novo. Quando veio o Pará-lítico, defendia-se que era titular porque a opção era O TONY CAVALO! O que era verdade. Só que o PARÂMETRO estava errado: a opção era o Tony Cavalo, mas o PARÂMETRO era o Mário Lôco, que era quem eu tinha como lateral.
      Repete-se a História: o Edinho é titular porque a opção é o Léo Gago. Beleza! Mas O PARÂMETRO é o Souza!
      Ah! Mas o Souza não está mais aí. Pois é. Aí a gente diz que FIZERAM CAGADA, DE NOVO, e a gente é corneteiro...

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  4. Guto..pra variar tô bêbado (maldita raça bancária) e sem saco de ler... parei de ler qdo você mencionou o Dinho...
    porque simplesmente DINHO foi um dos maiores jogadores do nosso Grêmio... foi o melhor volante que tive o prazer de ver jogar.... nunca houve outro que marcava, dava carrinho, cobrava faltas, fazia gols e lançava como nosso cangaceiro... e nunca houve outro jogador de fora do estado mais gremista que este cara.. DINHO é eterno...foi sem dúvida algo de extraordinário a vestir nosso manto.. o resto que veio depois meu velho... ensaca e joga ensacado no rio Uruguay..

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    1. Porra Negão, em plena segunda-feira?! kkkkkk

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    2. Pois é, Negão. E há quem diga que era um brucutu que só dava pau...
      Para veres que estou certo quando digo que PERDEMOS A NOÇÃO das coisas!

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  5. E agora estamos chegando a um ponto CRUCIAL da discussão: HÁ DEZESSEIS ANOS, um esperto enxergou que, ganhando ou perdendo, com time bom ou com time de merda, o Grêmio CONTINUA VERTENDO DINHEIRO! E fechou a torneira da saída, justamente aquela que forma BONS TIMES!

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