O problema do Grêmio é a forma de pensar o Grêmio

Pois olha...
Só vi os dois primeiros gols na hora do replay, visto que perdi a hora e quando a pelada começou estava avivando o fogo para o churrasco dos meninos e da patroa - chorizo, viu Luiz Martini?
Claro que o jogo serviu para confirmar as obviedades - Cabelinho e o Bègue não servem para merda nenhuma e só estão no Grêmio por conta da imensa incompetência, canalhice, rapinagem e impunidade dos dirigentes que se sucedem no comando do Grêmio e que precisam manter o Grêmio desse modo para que ele continue sustentando a eles, seus familiares e saciando seus desejos sexuais e financeiros.
Já escrevi e vou repetir: o Gauchão, em ano nos quais o Grêmio estiver na Libertadores, deve ser jogado com o Sub qualquer coisa para ir dando ritmo de jogo e de competição a esses jogadores que, muitos, acabam entrando numa zona de conforto.
A desestruturação do Grêmio e a sua absoluta falta de perspectiva não é fruto de incompetência, mas é parte de um projeto daqueles grupos que se alternam no poder sem mudar nada. É mais ou menos como o PRI mexicano - alimentam a máquina da corrupção como forma de manter-se dentro da estrutura que se beneficia da corrupção.
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Dos que jogaram ontem e como percebi a atuação deles:
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Busatto - visivelmente tenso e inseguro, com problemas na saída de gol (algo que pode ser corrigido). Tem boa reposição de bola com as mãos e razoável precisão com os pés. Precisa de rodagem, de jogos - e aqui entra a falta de planejamento dentro da cabeça desse povo que vive do Grêmio (social, sexual e financeiramente).
Moisés - ficou perdido entre ser lateral ou avançar, pela incapacidade de cobertura dos que supostamente deveriam cumprir a função de proteção para o sistema defensivo. Mas foi muito mais efetivo que o Para-lítico em termos de cruzamentos.
Saimon - é, na minha opinião, o melhor zagueiro que o Grêmio tem - superior inclusive ao Rodolfo. Atribui-se a ele uma série de defeitos pontuais que nos demais é norma. É injustiçado por um segmento que adora "jogador de fora". Condena-se o Saimon por excessivo gremismo, mostrando claramente que bom mesmo é a importação de mercenários.
Geromel - me surpreendeu positivamente. O gol é fatalidade e decorre da falta de comunicação entre zaga e goleiro. Na minha modesta visão, naquele gol, naquela bola é o goleiro quem define: É minha! Rasteira, relativamente fraca e vinda da linha de fundo.
Breno - quando se faz o comparativo com o Wendel, é claro que ele fica bem abaixo. E talvez esse vá ser o seu "azar". Tivesse que substituir o Alex Telles, haveria um acréscimo com a sua entrada. Em relação ao Wendel, talvez o que mais falte ao Breno seja soltar-se mais no ataque - porque possui um bom sentido de cobertura.
Cabelinho - não tem condições de jogar no time da zona. E dizer que essa placenta que sobreviveu o lixo fétido de algum hospital foi contratado por R$ 150 mil e o Grêmio ainda ressarciu o Santos com R$ 800 mil pela antecipação do fim do seu vínculo com o time praieiro. E dizer que esse pústula chegou, fardou e colocou no banco um jogador como o Fernando...
Bègue - antes que me chamem de freudiano, informo que prefiro a visão do Lacan sobre a questão comportamental, porque ele transcende o Freud na medida em que "estuda" os fenômenos partindo de um pressuposto também antropológico (e não apenas médico, que era a formação do Freud). Isto posto: que merda faz com que alguém assim esteja no Grêmio?
Maxi - tentou jogadas, mas ficou perdido em campo. Imagino um cara como o Maxi sendo comandado por alguém, que entenda de futebol! Porque o Fanfarrão, o Gordinho do Posto Ipiranga e o embuste de bosta que ontem estava na casamata são... Bom, quem leu até aqui, já sabe qual a minha opinião. Mas vou expressá-la mesmo assim: os três retro indicados são dignos da grandeza que os donos do Grêmio precisam que o Grêmio tenha para continuarem usufruindo social, sexual e financeiramente do clube. Perdeu um gol no 2º tempo.
Mamute - fez um gol, teve grande entrega no jogo (vimos ele marcando até na lateral direita). Para mim é jogador de flanco. Precisa de treinador para orientá-lo e tirar dele todo o seu potencial.
Éverton - jogador agudo, de bom drible, velocidade e força. É bem melhor tecnicamente do que o Come-come, mas como não anda comendo ninguém, está relegado ao time sub qualquer coisa. Perdeu um gol "feito", mas foi sacaneado por uma bandeirinha bem fornida de glúteos e pouca capacidade técnica.
Lucas Coelho - gostaria de, um dia, vê-lo jogando com o André Lima que fala espanhol. A diferença é que o Lucas é APENAS homem de área. Ensaiou alguns dribles. Precisa de rodagem.
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Dos que entraram:
não tiveram tempo de fazer porra nenhuma, ainda que o Dereti tenha tido uma oportunidade em rebote do goleiro depois de uma patada do Maxi. Teria sido um gol perdido fosse o Dereti centro-avante.