Balanço semestral

Pois, eu estou pensando em tudo que foi discutido aqui desde o final do jogo. E lembrei de duas "correntes" de pensamento acerca do Grêmio. Uma delas defendeu, não sei se continua defendendo, que a passagem de Luxemburgo, o Pofexô dos 10 Milhões Esquexidos, seria o início de uma nova Época de Ouro para o Clube, com os resultados aparecendo a médio/longo prazo (o que não poderia ser diferente, uma vez que em DEZESSEIS MESES de "despacho" não tínhamos nem mesmo um arremedo de time em campo. Negócio sempre foi defender o "longo prazo", preferencialmente depois de uns QUINZE técnicos passarem pelo Grêmio para tentar arrumar a esculhambação).
A outra corrente, que é representada e tem como seu maior "mentor intelectual" o Alfredo, defendeu e defende que a passagem do T-800, o Exterminador do Futuro (dos outros!), deixaria uma herança maldita, de cuja influència maléfica ainda levaríamos um bom tempo para nos vermos livres. Prejuízos causados e que continuam aí, sangrando os cofres do Clube, além de continuar causando problema no grupo de jogadores e no trabalho desenvolvido a partir de sua saída.
Fazendo um balanço, veremos que o Grêmio já se livrou de inutilidades como Tony, Morto Antonho e Cris, mas continua com Welliton, Pará, Fábio Aurélio, com salários astronômicos. Perdemos jogadores - alguns temporariamente, é certo - que poderiam servir na montagem do grupo e deixamos de contratar alguns por veto do Quiminojo Condenado e Confexo, casos de Lugano e, agora se sabe, William Farias. Interessante é notar que para os lugares de Lugano e William Farias vieram Cris e Adriano...
Se passarmos a falar do time, estamos começando a ver um trabalho com alguma resposta dentro do campo, seja em termos de esquema, mecânica, partes técnica ou física. A corrente do resultado de longo prazo, inclusive, defendia que a parte física estava uma preciosidade e que a perda de Paulo Paixão, outro PREJUÍZO GIGANTESCO devido à ingerência que a direção permitiu  ao Pofexô do Compovante de Rejidênxia Falxo, não era prejuízo. Vemos agora um, segundo o Alfredo, personal trainer de dondocas dando ao time uma condição física que estávamos longe de ter quando o comando estava nas mãos do "Professor" Antônio Melo, que provou não ter capacidade para ser coisa alguma que não capanga desse estropício que, desgraçadamente, por aqui andou.
Disso tudo, pesado e medido, e considerado INSUFICIENTE, o que sobra é que não podemos pedir mais que isso que temos, hoje, porque ainda precisaremos, antes de partir para novos vôos, desmanchar todo o mal feito anteriormente. E a direção tem, sim!, sua quota de responsabilidade. MAIS QUE ISSO: a maior responsabilidade é DELA, e exclusivamente DELA!
E aqui, voltamos a uma discussão do início do ano, quando se acusava de herege quem criticava a atuação e omissão da direção, dependendo do caso, e, por via de consequência, o Koff. Acordaram, reavaliaram, voltaram atrás e começaram a corrigir. Já foram algumas inutilidades, outras estão indo. Começaram a acertar. Mas os erros do início do ano FORAM ERROS, não "acertos que se fariam sentir em cinco anos", como foi dito, de forma pueril.
O que resta dessa ópera mal conduzida é que, para quem iria transformar o Clube em dois anos, Koff já jogou pela janela os primeiros seis meses. Que esteja começando, enfim, seu biênio. Com seis meses de atraso, ainda será melhor que com os últimos dois, que perderam um ano e meio...