Sou adepto da tese do 3-5-2 - mormente para um time com elenco limitado como o do Grêmio.
Não gosto de treinador que pensa em mudar o esquema dependendo do adversário - o que não quer dizer que não pode buscar variáveis dentro da mesma partida.
Quero, no entanto, resgatar a memória de uma comportamento dentro de campo que tem sido a marca dos últimos anos: deixar pontos "indeixáveis" pelo caminho. Nem vou me ater aos anos anteriores, mas em 2013 já "deixamos de fazer" a pontuação óbvia contra o Santos (1 a 1 na Vila), o São Paulo (1 a 1, na Arena), o Criciúma (2 a 1 no lombo em SC), o Coritiba (1 a 0 pro Coxa na Arena em recaída de Renato).
Dada a fragilidade do elenco, me parece bastante claro que os jogos contra os menos qualificados da Série A serão de risco. Não tem como imaginar algo diferente - até porque alguns passaram a acreditar que só com indignação será possível vencer sempre.
Dos quatro próximos jogos, creio que o sistema com três volantes de contenção (a despeito de terem boa saída de bola) é o indicado para o jogo contra o Goiás no Serra Dourada (tradicional touca do Grêmio). E esse será o primeiro dos três jogos nos quais o Riveros estará na seleção paraguaia...
Dante desse quadro, fico remoendo minha apreensão e me questionando se não seria o caso de já na partida contra a Ponte o tricolor entrar com o Zé na função de volante pela esquerda. Corre enquanto tiver pernas e depois entra o Maxi.
Nesse caso, o meio teria Souza como 1º volante, Ramiro e Zé Roberto.
Seria possível ver a reação do Zé. Não apenas física, mas também emocional e de temperamento.
Saber se ele entendeu que a realidade do futebol do Grêmio mudou, deixando de lado aquela troca modorrenta e infrutífera de passes.
Sobre o Maxi
Li em algum lugar, não sei se por aqui ou alhures, que o uruguaio entrou pilhado em campo e quase foi expulso. Esse é um dos enigmas do torcedor e sua paixão: se ele entra calmo, esperando a bola no pé e não participa, certamente diriam que ele é uma espécie de Elano: sem alma e sem garra.
Eu continuo adepto da tese de que não interessa com quantos joga na frente, mas com quantos CHEGA na frente.
ResponderExcluirSe a Ponte vier fechadinha como estão apregoando, vamos CHEGAR na frente COM SETE! Os dois atacantes, os três do meio e os dois alas. Fica o problema para os três da defesa, se a Ponte tiver jogadores rápidos como o Santos.
Aliás, foi essa velocidade assustadora dos três que chegavam à frente que quase nos quebrou contra o Santos. O que eu penso é que contra um time como o Santos, os volantes não podem avançar como avançaram.
O primeiro gol foi feito por um volante que avançou, eu sei. Mas eu não estou defendendo que os volantes não avancem, mas sim que não avancem como avançaram contra o Santos, onde tivemos momentos em que Ramiro e Riveros viraram MEIAS e o Souza virou segundo volante. Os caras vieram e ficaram no mano a mano com os zagueiros. ESSE foi o perigo.
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Em todo o caso, perigo desse tipo de time, que vem fechadinho, é Copa do Brasil. Isso não teremos mais. NENHUM dos que sobraram vai jogar contra nós como o Santos jogou.
No Brasileiro, não precisa ter pressa. Se fizer UM ou fizer DEZ, valem os mesmos três pontinhos nossos de cada dia.
Assim, amanhã, mesmo, a Ponte joga fechadinha até tomar o primeiro. Aí tem que abrir.
Para dar palpite no Bolão, basta pensar se acredita que o primeiro vai sair cedo ou tarde. Se sair cedo, mete quatro...
O Corinthians joga assim... fechado, para o contra-ataque...
ExcluirMas abre, quando ataca, Alfredo, como o Grêmio. O Santos, durante todo o jogo, veio com três. O resto ficava.
ExcluirEssa, para mim, aliás, é a diferença entre um esquema fechadinho e uma retranca. Por isso, desde o início desse 3-5-2, fico revoltado quando vejo os "entendidos" da Gaúcha dizendo que o Renato armou uma "retranca goleadora".
Mas o pessoal vive de alguns aforismas.
ExcluirÉ mais fácil estereotipar do que tentar entender e compreender como a coisa funciona.
O maior desafio, ao menos na minha opinião, é encontrar um jogador "insidioso" que possa furar isso a dribles - por isso considero até hoje um tremendo equívoco o Grêmio ter despachado o Bertoglio e ter ficado com o Vargas.
Bertoglio tinha a característica de ir para cima a dribles - algo que hoje falta no Grêmio.
Concordo contigo. Entretanto, o maior problema que vejo, hoje, é a falta de qualidade no apoio pelas laterais. O Alex Telles faz bem esse apoio, mas cruza MUITO MAL. Sobre o Pará, não vou falar. Recuso-me a fazer chover no molhado...
ExcluirSe vcs olharem novamente o 2° gol, verão q a bola sobra para o Pará no bico da área. Todos os jogadores do Grêmio ficam estáticos esperando o Pará fazer algo, o Pará da uma olhada para a área, e como a única alternativa é o chuveirinho, prepara-se para cruzar, enquanto todos observam.
ResponderExcluirSe prestarem atenção no Maxi, verão q ele esta bem próximo da goleira, "ele deve ter pensado, ninguém vai dar alternativas ao Pará? Bem essa é minha função". Ele sai do gol, passa inclusive pelo Werley, se apresenta ao Pará como alternativa, recebe e devolve milimetricamente.
Pode errar 10, dês de q acerte 1. O guri erra, pois ñ se esconde do jogo.
Mas o Benfica fez questão de execra-lo, bem como o Alex Telles, q para mim fez boa partida ao contrario do q pensa o Benfica
TODAS as opiniões do Benfica SEMPRE serão contra jogadores que jogam, e a favor de jogadores inúteis, em se tratando de Grêmio...
ExcluirTODAS!.. SEMPRE!..
O BEN quando FICA quieto é um escroto.
ExcluirA RBS tem uns bostas como ele, o caquético Santana...